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Imagem ilustra momento da agressão.

Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.com.br

Erika Satelis Ferreira de Lima, de 33 anos, foi agredida e morta pelo marido, o soldado Thiago Cesar de Lima, de 36 anos, após uma discussão dentro de um carro, no dia 03 de dezembro, na rua Bananalzinho, em Perus, zona norte de São Paulo. O crime foi registrado por câmeras de segurança. 

Nas imagens capturadas pela câmera de segurança de uma residência local, é possível ver toda a movimentação do crime: primeiro, Erika abre a porta do motorista, desce, vai até a porta direita traseira do passageiro e tenta retirar Thiago do veículo, mas não consegue.

Momentos depois, o suspeito sai do carro e desfere cinco socos no rosto da vítima. Em seguida, saca uma arma e atira três vezes contra ela, que cambaleia, bate a cabeça na traseira do carro e cai. Erika foi atingida por dois tiros no peito. 

Depois dos disparos, o suspeito entra no carro, manobra e para o veículo de frente à vítima, que está no chão. Ele se aproxima da vítima algumas vezes, até que começa a arrastá-la para dentro do automóvel. Erika foi levada pelo suspeito ao Pronto-Socorro de Taipas, onde a morte foi confirmada.

O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Militar da Romão Gomes. O caso foi registrado na 4ª Delegacia De Defesa Da Mulher como feminicídio. Conforme consta no Boletim de Ocorrência, Thiago confessou ter atirado na vítima devido a uma discussão. 

Segundo ele, Erika teria tentado pegar a sua arma e, por esse motivo, ele teria disparado contra ela. As imagens da câmera de segurança estão sob análise da Polícia Civil, que investiga o caso. A arma do crime, uma pistola Glock calibre .40, foi apreendida para perícia.

A vítima estava casada com o agressor havia seis meses e, em outubro, registrou um Boletim de Ocorrência contra o marido, após uma briga em que o policial teria a ameaçado com uma arma de fogo. Apesar de registrar a ocorrência, ela não deu continuidade ao processo e não solicitou medidas protetivas.

Thiago responderá criminalmente na Polícia Civil e terá sua conduta analisada pela Corregedoria da Polícia Militar. Segundo a delegada do caso, Marina Cerqueira, o suspeito passou a maior parte do interrogatório em silêncio.

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