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Imagem ilustra o momento da agressão.

Por Cláudia Nakazato

O porteiro de um prédio do bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, foi agredido por um morador com socos e com o uso de um facão, na madrugada de domingo, dia 1º de outubro. O trabalhador impediu a entrada de um entregador de aplicativo, o que motivou as agressões. 

A regra do condomínio não permite que entregadores entrem no local para fazer entregas aos residentes do prédio. Diante da situação, o agressor teria ficado irritado por ter que descer até a portaria para buscar seu pedido. 

De acordo com o relato de um outro morador do prédio, o agressor teria comprado uma bebida e, como o entregador não estava autorizado a entrar, o porteiro resolveu ficar com o pedido e interfonou para que o homem pudesse retirá-lo. Ao atender a ligação, ele disse ao porteiro que mataria o trabalhador e o entregador. 

A polícia disse, em nota, que foi acionada e atendeu a ocorrência. Um boletim de ocorrência foi registrado, mas as partes envolvidas optaram por não representar criminalmente uma contra a outra. 

Já a advogada que representa o síndico do prédio informou que o morador está afastado do local e que todas as medidas estão sendo tomadas para proteger e resguardar os direitos do porteiro agredido. 

A lei que proíbe a entrada de entregadores de aplicativo em condomínios foi sancionada recentemente pela Prefeitura de Fortaleza. A recomendação é que os pedidos sejam deixados na portaria para a retirada dos moradores. 

A decisão vale para prédios e condomínios de casas. Em casos de pessoas com mobilidade reduzida ou algum tipo de necessidade especial, o entregador deve levar o item até o local mais próximo possível do cliente, sem cobranças adicionais pelo serviço. 

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