Por Mai Moreira
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O influenciador fitness Renato Cariani foi indiciado pela Polícia Federal (PF) de São Paulo, suspeito de desviar produtos químicos para a produção de toneladas de drogas ligadas ao narcotráfico. Renato e mais dois associados foram indiciados por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Fábio Spinola Mota, Roseli Dorth e o influenciador foram acusados pela PF de usar uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais. O pedido de prisão não foi feito, e eles responderão em liberdade.
A conclusão do inquérito foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), que irá optar por denunciar ou não o grupo pelos crimes. Em seguida, a Justiça Federal decidirá se o trio deve ser julgado pelas eventuais acusações, e, se forem condenados, os três poderão ser presos.
De acordo com a investigação, por meio da Anidrol Produtos Para Laboratórios Ltda., empresa de venda de produtos químicos situada em Diadema, na Grande São Paulo, os acusados falsificavam notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas, de forma que os insumos declarados não eram entregues a essas empresas.
Os produtos eram desviados para a fabricação de drogas fornecidas ao tráfico internacional comandado por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A PF alega ter provas, coletadas a partir de interceptações telefônicas de conversas e trocas de mensagens, feitas com autorização judicial, de que os suspeitos possuíam conhecimento e participavam diretamente do esquema criminoso.
Por meio de nota, a defesa do influenciador afirmou que “o indiciamento ocorreu de forma precipitada, há mais de 40 dias, antes mesmo de Renato ter tido a oportunidade de prestar esclarecimentos”.
Já a defesa de Roseli Dorth, disse que “as conclusões da Polícia Federal são gravemente equivocadas”. A defesa de Fábio Spinola Mota não se manifestou até o momento.
