Cledson Baia Mota, de 23 anos, foi preso e confessou ter assassinado brutalmente Joseane Martins de Oliveira, de 42 anos, na calçada de um comércio em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, no dia 20 de março. A vítima foi violentada e teve o crânio esmagado.
A ação foi registrada por câmeras de segurança, sendo possível ver o momento em que o homem asfixia a vítima e a carrega para baixo da cobertura de um estabelecimento, onde o crime ocorreu. Joseane era garota de programa e foi atraída pelo suspeito com a oferta de um encontro.
Após análise prévia das imagens registradas, a polícia disse acreditar que o abuso sexual contra a vitima foi cometido quando a mulher já estava morta.Também foi registrado o momento em que o suspeito se deita ao lado da vítima, a fim de não chamar a atenção de um veículo que passava no momento do crime.
Depois de abusar sexualmente da mulher, o suspeito esmagou o crânio dela com pedradas e chutes, fugindo em seguida. A mulher foi encontrada sem roupas e com o rosto desfigurado.
Por meio de uma tatuagem, o suspeito foi identificado e preso na avenida Goiás, setor central de Goiânia. Aos policiais, o homem confessou o crime e disse que ocorreu um desacordo comercial entre ele e a vítima, além de alegar que a mulher havia roubado dele uma quantia em dinheiro no dia anterior ao crime.
“Eu combinei com ela pra gente fazer um programa, entendeu? Mas eu não estava a fim de fazer programa, eu estava a fim de fazer maldade com ela mesmo”, confessa o homem em um vídeo gravado pela Polícia Militar (PM).
Segundo o soldado Rafael Moreira, o suspeito nasceu no estado do Pará e possui passagem no Mato Grosso por porte ilegal de arma de fogo. Cledson passou por audiência de custódia no dia 21, e a defesa pediu que ele fosse solto sob a justificativa de insanidade mental, alegando que ele agiu sob o efeito de drogas.
A Justiça indeferiu o pedido da defesa, visto que não foi apresentado nenhum documento que comprovasse a condição, além de ressaltar que o suspeito possui antecedentes criminais e agiu com “extrema crueldade”.
O suspeito segue à disposição da Justiça, e o inquérito policial será finalizado.
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Por Mai Moreira
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