Três dias depois que uma mulher de 56 anos foi arrastada pelos cabelos até um terreno baldio, onde foi severamente agredida e estuprada, o suspeito de ter cometido o crime foi queimado vivo e espancado por populares. O caso aconteceu no dia 19 de junho, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, e o homem não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.
O suspeito, identificado como Carlos Henrique Amorim, de 28 anos, havia sido preso em flagrante, depois que a polícia o encontrou em casa, ainda vestindo as roupas ensanguentadas que usou no cometimento do crime. Ele foi autuado por estupro e tentativa de feminicídio, sendo liberado pela Justiça no dia 19, após audiência de custódia.
Na noite do dia em que foi liberado, o homem foi atacado por um grupo de cerca de 10 pessoas, ainda não identificadas. Ele teve 80% do corpo queimado, depois de ter sido espancado coletivamente. Nos arredores de onde ocorreu o ataque, foi encontrado um galão, no qual teria sido colocado o combustível que foi usado para atear fogo no homem.
Carlos Henrique foi encontrado ensanguentado e pedindo socorro, chegando a ser resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Governador Otávio Lage. Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de atendimento.
Sobre o caso do estupro, o suspeito alegou em depoimento que havia consumido drogas e bebidas alcoólicas, não se lembrando do cometimento do crime. A vítima permanece internada e, devido ao seu estado de saúde, ainda não conseguiu prestar depoimento.
Conforme nota da Polícia Civil, a investigação sobre o caso do estupro segue em andamento, enquanto o caso do homicídio do suspeito está sendo conduzido pelo Grupo de Investigações de Homicídios de Senador Canedo.
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Por Isabel Bergamin Neves
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