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Imagem ilustra suspeitos.

Por Mai Moreira

Os suspeitos pelo assassinato de Leandra Bento da Silva, 25 anos, e Jenilson da Silva Oliveira, 21 anos, foram detidos no dia 09 de novembro, na cidade de Murici, interior de Alagoas. Os assassinos já haviam confessado o crime, mas estavam desaparecidos desde 2022. 

O crime ocorreu no dia 22 de agosto de 2022, quando o casal suspeito, um homem de 45 anos e uma mulher de 36 anos, matou a facadas as vítimas, a fim de executar um ritual religioso que exigia sacrifício humano. Jenilson era sobrinho do suspeito de 45 anos.

Os corpos foram localizados em um canavial na zona rural de Coruripe, no interior de Alagoas. As vítimas possuíam lesões graves e estavam com os rostos desfigurados. De acordo com o delegado Daniel Mayer, o casal de vítimas estava embriagado no momento em que foi executado.

Em depoimento, o suspeito confessou que o crime havia sido premeditado. Segundo ele, a sua esposa descobriu que as vítimas supostamente teriam realizado um trabalho de magia negra para separar os suspeitos. Por esse motivo, o casal mais novo foi convidado para tomar bebidas alcoólicas e, depois de estarem embriagados, eles foram levados até o canavial. 

O primeiro a ser atacado foi Jenilson: o suspeito retirou uma faca do carro e desferiu diversos golpes contra o sobrinho, que faleceu na hora. Leandra, que estava quase desacordada devido à alta ingestão de álcool, também foi executada a facadas no local.

O casal suspeito foi preso na época do crime, porém liberado em audiência de custódia, após o juiz plantonista entender que não havia requisitos legais para a prisão em flagrante.

As investigações constataram a autoria do crime devido a áudios enviados no “grupo da família”, pelo WhatsApp, que foram repassados à Polícia Civil. Nos áudios, a filha do suspeito relata o que seu pai fez contra as vítimas. 

Os suspeitos trocaram de endereço diversas vezes, na tentativa de não serem localizados. Eles já residiram nas cidades de Campo Alegre, Capela, Cajueiro, Viçosa e, por fim, Murici, onde ocorreu a prisão. Eles estavam utilizando documentação falsa, e o filho de 14 anos do casal, que possui necessidades especiais, estava junto a eles. 

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