Por Mai Moreira
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O corpo da ultramaratonista Camila Latte, de 44 anos, foi encontrado por funcionários de uma usina, por volta das 15h do dia 16 de janeiro, já em estado de decomposição, com queimaduras na altura da cabeça e com partes das roupas queimadas.
A vítima estava em um canavial próximo ao Morro do Cristo, na zona rural de Leme (SP). A Polícia Militar encontrou frascos de álcool ao redor do corpo, o qual não apresentava sinais de violência.
A mulher estava desaparecida desde a manhã do dia 14 de janeiro. Após brigar com o marido, Peterson César Malachias, de 48 anos, ela saiu de casa dizendo que iria para a casa dos pais, em São Carlos, mas nunca mais foi vista. Dez horas depois do desaparecimento dela, o marido registrou o Boletim de Ocorrência.
Segundo o tenente Boanerges de Miranda Santos, comandante interino da 4ª Companhia do 36º Batalhão de Polícia Militar do Interior, os pertences da vítima, como o carro e o celular, estavam no local onde o corpo foi encontrado, o que leva as autoridades a crer que não houve crime patrimonial. Porém, a quebra do sigilo bancário de Camila foi solicitada à Justiça, a fim de verificar se houve movimentações financeiras após o desaparecimento.
A investigação também irá pedir a quebra do sigilo telemático, para analisar as mensagens de WhatsApp enviadas nas horas que antecederam o desaparecimento.
O caso segue em investigação e aguarda os pareceres do Instituto Médico Legal de Limeira (SP).