Por Cláudia Nakazato
O corpo da fisioterapeuta, Larissa Araújo, foi arremessado na BR-060, em Rio Verde, Goiás, quando o carro que o transportava capotou. A jovem, de 25 anos, já estava morta quando o acidente ocorreu.
Larissa foi encontrada com as mãos e os pés amarrados e seu corpo estava envolvido por lençóis dentro de um Ford Ka que pertencia à própria vítima. O veículo teve os vidros quebrados e, nele, foram encontrados um botijão de gás e uma televisão que pertenciam à mulher.
O homem que conduzia o veículo, identificado como Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, é do Rio Grande do Norte e é suspeito pelo crime. Ele tentou envolver o ex-companheiro da vítima, mas, por enquanto, a polícia descarta a hipótese levantada pelo homem.
De acordo com o delegado Caio Matines, Jeferson confessou ter estuprado Larissa em depoimento. As apurações preliminares apontam que o suspeito pulou o muro da casa de Larissa e entrou para furtar o local.
Segundo a polícia, a vítima estava no local e foi estuprada pelo acusado. Depois, ele matou a jovem estrangulada e tentou esconder o corpo para não ser preso. Jeferson apresentou diversas contradições durante o depoimento à polícia e, ainda, alegou ter sido contratado pelo ex-companheiro da vítima para esconder o corpo.
O ex-companheiro de Larissa foi conduzido até a delegacia e liberado após ser ouvido. As investigações apontam que o suspeito teria agido sozinho e que, até o momento, não há indícios de que o crime tenha sido praticado a mando de alguém.
Uma perícia será feita para confirmar o DNA do material encontrado no corpo da vítima e, caso seja comprovado, Jerfeson também responderá por estupro.
Os peritos do Instituto Médico Legal (IML), responsáveis pelas investigações, disseram que as marcas no corpo de Larissa apontam que ela foi enforcada. O resultado dos laudos cadavéricos devem ser concluídos dentro de 15 dias.