Por Mai Moreira
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Os subtenentes Leonardo Vinício Affonso e Wilson Sander Lima dos Santos foram presos por policiais da Delegacia de Homicídios, da Polícia Civil, e da 8ª Delegacia Policial Judiciária Militar (DPJM), suspeitos de envolvimento no crime que vitimou a policial militar Vaneza Lobão, de 31 anos, em 24 de novembro em 2023, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Foram expedidos mandados de prisão temporária de 30 dias pela Justiça, visto que a polícia possui informações de que a dupla participou do planejamento do crime, porém não sabe se eles estavam no veículo durante a campana de execução do ato ou, ainda, se atiraram diretamente em Vaneza.
De acordo com as informações das autoridades, os subtenentes realizaram diversas pesquisas a respeito da vítima em bancos de dados oficiais, a fim de obter conhecimento sobre a rotina e o endereço dela.
A Polícia Civil também afirmou que um dos agentes presos esteve lotado na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, mesmo setor em que Vaneza atuava quando foi morta. A vítima trabalhava no Setor de Inteligência da unidade, responsável por monitorar e elaborar relatórios sobre as ações de milícias da zona oeste da capital carioca.
O estojo de pistola calibre 40 mm encontrado no local do crime também foi importante para a investigação, visto que foi constatado que o lote é da Polícia Militar, comprado em 2009 e repassado ao 31º Batalhão da Polícia Militar (Recreio dos Bandeirantes), no qual um dos subtenentes presos estava lotado.
Vaneza foi morta na porta da própria casa por volta das 21h, horário em que costumava ir à academia. Três suspeitos esperavam pela vítima dentro de um carro estacionado em frente à casa vizinha. Assim que Vaneza sai de sua casa, um homem desce do carro atirando na direção dela com um fuzil AK-47.
A vítima, então, corre do homem por 15 metros, até que para e levanta as mãos em rendição. O homem que atirava de fuzil, porém, troca a arma por uma pistola e continua atirando, até matá-la. Segundo a perícia, a mulher levou tiros na cabeça e no peito.
