Por Mai Moreira
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Após dois dias internada, Amélia Chagas, de 62 anos, que foi agredida, violentada sexualmente e queimada, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito às 15h10min do dia 05 de fevereiro, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. A mulher havia sido socorrida em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), no dia 03.
Segundo o depoimento de uma testemunha, na ocasião do crime a vítima estava na casa de uma amiga, situada na rua Sete de Setembro, no bairro Carmari, da qual ficaria tomando conta enquanto a proprietária viajava para a região dos Lagos no feriado de Carnaval. Após acompanhar a amiga até um ponto de ônibus, Amélia foi abordada por um homem que aparentava ter 20 anos.
Ainda segundo o depoimento, que foi dado aos policiais do 20º Batalhão de Polícia Militar (Nova Iguaçu), após render a vítima, o suspeito forçou Amélia a entrar na casa, desferindo um golpe forte em sua cabeça. Depois da agressão, o homem abusou sexualmente da mulher, incendiou um sofá e jogou o corpo da vítima em meio ao fogo.
Agentes do 20º BPM e da 56ª Delegacia de Polícia (Comendador Soares) estiveram no local do crime e realizaram os procedimentos necessários. Porém, o suspeito ainda não foi encontrado.
Amélia teve 55% do corpo queimado, com ferimentos na face, no dorso, no tronco, no abdômen e na perna, sofrendo queimaduras de primeiro e segundo grau. Ela foi socorrida, levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabuçu e posteriormente transferida ao Hospital Geral de Nova Iguaçu.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu e passará por perícias. O caso foi registrado e segue em investigação pela 56ª DP.
