Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, foi encontrada morta na tarde do dia 21 de maio, em meio a um matagal às margens da MS-455, na região do bairro Jardim Los Angeles, em Campo Grande (MS). A mulher apresentava sinais de violência, ferimentos no rosto e uma lesão na cabeça, possivelmente causada por uma paulada.
O corpo foi descoberto por agentes do Centro de Operações de Segurança Integrada, que o encontraram durante um treinamento na área e imediatamente acionaram a polícia.
A delegada Analu Lacerda, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), confirmou que a vítima era corretora de imóveis. A suspeita inicial é de que Amalha tenha sido arrastada por cerca de 10 metros até o local onde o corpo foi desovado.
De acordo com informações do Jornal Midiamax, testemunhas relataram que Amalha havia saído para encontrar um ex-paquera, que lhe devia R$ 20 mil e prometera pagar a dívida. Colegas da corretora a alertaram sobre o perigo, mas ela acreditava que não corria riscos, já que o homem sabia que ela tinha familiares policiais.
Após sair da corretora onde trabalhava, por volta das 12h29, a vítima não deu mais notícias. Colegas tentaram contatá-la por telefone e mensagens, mas seu celular estava desligado. O veículo de Amalha, um Jeep Renegade, também desapareceu.
O corpo da vítima foi encontrado com as calças abaixadas, indicando que foi arrastado. Embora não houvesse sinais de abuso sexual, exames foram solicitados para confirmar a informação. A perícia identificou que uma arma branca, possivelmente um pedaço de pau, foi usada no crime, porém não foi encontrada no local.
O corpo da corretora foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. Além do cadáver, foram recolhidos brincos, correntes e pulseiras da mulher. O caso continua sob investigação, aguardando-se o laudo pericial para confirmar as circunstâncias exatas da morte.
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Por Mai Moreira
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