Por Mai Moreira
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O caso de Paloma Almeida Floriano, de 33 anos, encontrada morta, com um fio amarrado no pescoço, dentro da própria casa, no bairro da Glória, em Blumenau, no dia 29 de dezembro de 2023, teve uma reviravolta. A morte havia sido inicialmente registrada como suicidio, porém a perícia apontou indícios de um suposto assassinato, como o fato de a casa estar revirada e com marcas de sangue no chão.
Após o laudo pericial, de acordo com a delegada regional Juliana Tridapalli, o caso passou a ser investigado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil como um possível assassinato.
A família da vítima cobra respostas das autoridades, como a data exata da morte da vítima, visto que o corpo foi encontrado em estado de decomposição e a mulher não respondia a mensagens desde o dia 25 de dezembro.
Segundo a irmã da vítima, Patrícia Rios, a polícia não se deu ao trabalho nem de entrar em contato com a família, visto que os parentes foram notificados sobre a morte da mulher por meio da proprietária do imovel onde Paloma residia. A proprietária procurou a família pelas redes sociais, pois a vítima iria ser enterrada como indigente.
A irmã também pede que a polícia apure o possível envolvimento do ex-namorado da vítima, visto que Paloma possuía uma medida protetiva contra o homem. Patrícia frisa que a irmã havia se mudado para Blumenau por medo, a fim de fugir do ex-companheiro.
Paloma era natural de Uberaba e mudou-se para Palhoça, em Santa Catarina, por motivos profissionais. Após desentendimentos com o ex-namorado, foi morar em Blumenau, onde trabalhava como vendedora.
O corpo da mulher foi trasladado a Uberaba, onde foi sepultado no dia 04 de janeiro de 2024.