Por Mai Moreira
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O corpo de Íris Rocha Souza, de 30 anos, grávida de 8 meses, foi encontrado com perfuração por arma de fogo e coberto por cal às margens da ES-383, em Alfredo Chaves, na Região Serrana do Espírito Santo. O corpo foi localizado no dia 11 de janeiro e reconhecido pela família no dia 15.
A vítima foi localizada por um policial que estava de folga. De acordo com a perícia da Polícia Civil, a mulher foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax. No local, foram encontradas 5 cápsulas de bala de uma pistola calibre 40, e, no bolso da vítima, havia um cartão bancário com o nome “Íris R. Souza”, que auxiliou na identificação da mulher.
O cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, e, após pesquisas, obteve-se o contato com a família da vítima. Os parentes da mulher disseram que não registraram Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento porque não haviam desconfiado de nada, visto que ela era uma pessoa caseira e estava em um período de muitos estudos.
Íris era mestranda na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e morava em Jacaraípe, na Serra. Segundo a família, não havia motivos para ela estar em Alfredo Chaves. Em outubro de 2023, a vítima registrou um Boletim de Ocorrência contra o ex-namorado, alegando ter sido agredida.
A Polícia Civil informou apenas que o caso segue em investigação e que novas informações não serão repassadas a fim de não atrapalhar o trabalho dos agentes. Até o momento, o caso não possui suspeitos ou motivação.
O velório da vítima foi realizado no dia 16 de janeiro, e, segundo parentes, o feto passou por autópsia e foi recolocado no ventre da mãe, sendo sepultado junto dela.