No dia 08 de novembro, a Polícia Civil do Amazonas apreendeu uma garota de 16 anos, suspeita de matar o próprio filho, Vinícius Gael Abreu Corrêa, de um ano de idade. O caso aconteceu na cidade de Codajás, e, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o nome da autora não foi divulgado.
O caso foi descoberto depois que o menino deu entrada em uma unidade hospitalar da cidade, já morto. Ele apresentava hematomas compatíveis com agressões, fraturas nas costelas e um braço quebrado.
Com isso, a equipe médica acionou as autoridades, que passaram a investigar o ocorrido. Na casa da família, além da mãe do bebê, a polícia prendeu Maria Aparecida Pantoja Garcia, de 25 anos, e Roney Marinho de Abreu, de 38 anos, cunhada e irmão da adolescente, respectivamente.
Ainda, as autoridades também investigam outro irmão da jovem, que fugiu do local com a chegada da polícia.
Conforme informações repassadas pelo delegado à frente do caso, Paulo Mavignier, a suspeita espancava e torturava o filho sempre que ele chorava, e os familiares, sobretudo a cunhada, incentivavam as agressões.
De acordo com o delegado, a adolescente revelou que em várias ocasiões sentiu vontade de matar o filho. Segundo ela, “a criança chorava muito” e “perturbava o sossego da casa”.
Mavignier explicou que a garota usava uma ripa de madeira para espancar o bebê, na qual constam escritos alguns versículos bíblicos. O objeto foi localizado na casa e apreendido pela polícia.
Maria Aparecida e Roney responderão por tortura e homicídio, enquanto a adolescente, por ser menor de idade, responderá pelos atos infracionais análogos aos mesmos crimes.
O caso segue sendo investigado, para que as autoridades localizem o outro irmão da garota, que fugiu do local no momento da prisão, e, também, o pai da criança, que é procurado para prestar depoimento.
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Por Isabel Bergamin Neves
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