Na madrugada do dia 19 de outubro, o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi retirado da cova onde estava enterrado, no cemitério de Itambé, em Pernambuco, e incendiado. A mulher havia morrido em um hospital da capital dois dias antes, em 17 de outubro.
Maria Rosália foi hospitalizada depois de uma ocorrência no dia 20 de setembro, quando precisou ser contida a tiros por policiais. Ela havia sido flagrada segurando a cabeça decapitada do próprio filho, uma criança de apenas seis anos, em uma cena de crime com indícios ritualísticos. (Relembre o caso)
Quando foi abordada pelos agentes policiais, avançou em cima deles com a mesma faca que havia usado para degolar o menino, sendo atingida por 14 tiros até interromper o ataque.
A suspeita ferida foi encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde permaneceu internada sob escolta durante 28 dias, até que sofreu uma infecção generalizada e morreu.
Conforme apurações do portal g1, a mulher não recebeu nenhuma visita durante o tempo em que ficou no hospital. Depois da morte, a mãe dela compareceu ao Instituto Médico Legal (IML), para autorizar a liberação do corpo.
Ainda não foram identificados os responsáveis por desenterrar o cadáver e queimá-lo. Em nota, a Polícia Civil informou que abriu um inquérito para apurar o caso.
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Por Isabel Bergamin Neves
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